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Transporte

Transporte de cargas perigosas – O que você precisa saber

O transporte de cargas perigosas é regulamentado por legislação própria e exige cuidados maiores, afinal de contas, qualquer acidente envolvendo cargas perigosas traz perigo muito maior para motoristas, passageiros e para o meio ambiente.

Para evitar acidentes graves e reduzir o perigo para quem trafega nas estradas, existem protocolos rígidos de segurança e armazenamento para o transporte de cargas perigosas.

Neste artigo, vamos apresentar o que são, o que diz a legislação e o que você precisa para começar a transportar cargas perigosas.

O que é uma carga perigosa

Cargas perigosas são todas aquelas que possam representar riscos para trabalhadores, população, instalações físicas e ao meio ambiente. Aqui, entram cargas explosivas, gases comprimidos ou liquefeitos, inflamáveis, oxidantes, venenosas, infecciosas, radioativas, corrosivas ou poluentes.

A relação de materiais perigosos possui mais de 3 mil produtos listados. Estes produtos estão classificados de acordo com a sua natureza e os danos que este pode causar ao meio ambiente e à população.

Tipos de cargas perigosas

Como dito anteriormente, os materiais perigosos estão classificados entre classes e subclasses, de acordo com os danos que podem causar no meio ambiente. Cada tipo de carga possui uma sinalização específica, que deve estar instalada nas laterais do veículo, ou no centro da traseira.

Confira as classes de produtos perigosos

Classe 1 – Explosivos (pólvora, nitroglicerina etc.)

Classe 2 – Gases.

– Subclasse 2.1 – Gases inflamáveis (Acetileno, amoníaco, metano etc.);

– Subclasse 2.2 – Gases não-inflamáveis, não-tóxicos (butano, propano etc.);

– Subclasse 2.3 – Gases tóxicos (cianeto de hidrogênio, cloro);

Classe 3 – Líquidos inflamáveis (álcool, gasolina, óleo diesel);

Classe 4 – Sólidos inflamáveis (azidas orgânicas, compostos nitrosos):

– Subclasse 4.1 – Sólidos inflamáveis;

– Subclasse 4.2 – Substâncias sujeitas a combustão espontânea;

– Subclasse 4.3 – Substâncias que, em contato com a água, emitem gases inflamáveis.

Classe 5 – Oxidantes (peróxido de hidrogênio, também conhecido como água oxigenada:

– Subclasse 5.1 – Substâncias oxidantes;

– Subclasse 5.2 – Peróxidos orgânicos.

Classe 6 – Substâncias tóxicas e infectantes (pesticidas):

– Subclasse 6.1 – Substâncias tóxicas;

– Subclasse 6.2 – Substâncias infectantes.

Classe 7 – Materiais radioativos (césio, rádio etc.);

Classe 8 – Corrosivos (ácido sulfúrico e hidróxido de sódio, mais conhecido como soda cáustica);

Classe 9 – Substâncias perigosas diversas (baterias de lítio etc.)

O que é preciso para transportar cargas perigosas

Para realizar o transporte de cargas perigosas, é preciso que empresa e motorista cumpram alguns requisitos. O primeiro deles é o Registro Nacional de Transporte Rodoviários de Cargas (RNTRC).

Quando o transporte é interestadual, também é preciso a inscrição no Cadastro Técnico Federal de Atividade Potencialmente Poluidora (CTF-APP), que é realizado no IBAMA.

Além disso, é preciso ter em dia a documentação que comprova a realização do Curso de Movimentação de Produtos Perigosos (MOPP) pelo motorista. Este curso pode ser realizado no SEST-SENAT.

Também são necessários outros documentos como declaração de carga com a descrição do produto perigoso, a guia impressa de procedimentos de segurança em casos de acidentes, documentos de inspeção veicular, Manifesto da Carga, e demais declarações, autorizações e licenças previstas.

E então, ficou com alguma dúvida sobre o transporte de cargas perigosas? Quer conhecer todos os documentos para abrir a sua própria transportadora? Conheça nosso curso com tudo o que você precisa para abrir sua empresa de acordo com a legislação.

1 de fevereiro de 2021 2 comentários

Gestão Transporte de Carga

Carga Seca

escrito por samuelbasso

Sabemos que no ramo do transporte existem inúmeros tipos de carga, cada qual com suas características, assim hoje resolvemos vamos falar sobre a carga seca.

A carga seca é considerada uma das cargas mais comuns no transporte, possui resistência e leva tempo para deteriorar. Porém, mesmo com mais durabilidade, precisa de cuidados e muitas vezes, refrigeração para que não sofram danos.

Tipos de Cargas Secas

A lista de itens é extensa, estão incluídos na categoria de carga seca, produtos como, feijão, arroz, açúcar, além de encanamentos, móveis, ferragens, madeiras, artigos de vestuário, entre outros.

Cuidados

Os cuidados necessários com esse tipo de carga, envolvem cargas frágeis e perigosas, de frutas e legumes à corrosivos e explosivos.

Proteger a carga da exposição ao clima, como chuva ou sol forte, faz com que os itens mais delicados não se danifiquem. Além disso o baú deve ter um revestimento de qualidade para o produto estar seguro até a entrega.

Empilhar corretamente a carga respeitando a característica de cada produto também auxilia no transporte, sem danificar, facilitando a descarga das mercadorias.

Assim, evite sobrecarregar o veículo com o excesso de peso, ele aumenta acidentes na estrada e pode gerar multas por pesagem incorreta. Cada veículo deve respeitar seu limite de carga.

Tipos de Veículos

Os veículos ideais para o transporte de carga seca, são escolhidos conforme suas considerações, como VUCs (Veículos urbanos de cargas) para cargas mais leves e trajetos curtos, pois possuem um manejo facilitado nos centros urbanos.

Se a carga for de um porte elevado, opte por caminhões com maior capacidade de peso. O modelo de caminhão toco, ou semi pesado, é indicado para cargas de até 8 toneladas. O truck de três eixos pode suportar até 12 toneladas, que auxilia também em viagens de maior quilometragem, já as carretas, suportam 25 toneladas.

Enfim, a manutenção mecânica dos veículos é de extrema importância o que garante uma viagem segura evitando problemas desnecessários, garantindo que a entrega da carga seja feita com sucesso e qualidade.

13 de outubro de 2020 0 comentário

Gestão

Calcular o frete de transportadora

escrito por samuelbasso

Como podemos calcular o frete da transportadora sem deixar de fora todas as variáveis e valores gastos no seu serviço e no transporte da sua mercadoria?

Por isso é necessário e importante, ter atenção na hora de calcular o frete da sua transportadora, vamos ver nesse artigo, como fazer esse cálculo.

Sendo assim, o primeiro passo é abrir mão da experiência de anos calculando tudo de cabeça. É preciso parar de correr o risco de errar os cálculos, iniciando com o auxílio de ferramentas específicas, como planilhas de excel.

Por isso faça o uso de uma planilha para calcular o frete da transportadora, assim poderá especificar o valor do frete ao cliente, acrescentando taxas de responsabilidade da sua empresa e facilitando o trabalho.

Assim é importante não falhar com processos simples. Pois isso faz com que sua empresa perca espaço no mercado, por negociações básicas.

Uma transportadora que entrega corretamente uma proposta organizada, tem vantagens e crescimento.

Tabela de frete

Assim é preciso avaliar qual é o valor final de um serviço de frete. Iniciamos com a quilometragem rodada, essa é a principal informação que precisa estar na tabela de frete. E claro, calcular a distância do ponto inicial ao destino final para obter o gasto de combustível.

Valor e peso

O segundo item é o valor e peso da mercadoria que está sendo transportada, ou seja, utilize o valor da Nota Fiscal. Cuide que as cargas fracionadas tem medidas mais complexas, dependendo da carga é necessário carregá-la com cuidados específicos.

É importante também acrescentamos o veículo do transporte. Pois eles impactam no valor do frete, variando entre tipo e tamanho, considerando seus custos que precisam ser considerados.

Taxas extras

Existem taxas, que podem surgir durante o transporte da mercadoria, além do que já citamos acima. São elas: as taxas de reentrega, taxas de dificuldade na entrega, taxas de seguro de carga e recolhimento do ICMS.

Frete mínimo da ANTT

A tabela de frete mínimo da ANTT, documento oficial, de uso obrigatório, estabelece os preços mínimos para realização dos serviços de frete. Ela visa assim, garantir estabilidade financeira entre negociações do serviço de frete, válida para TAC e transportadoras ETC.

Ter o CIOT identificado no documento auxiliar do manifesto eletrônico, conferindo assim, se o valor está dentro das especificações da tabela da ANTT. Caso haja irregularidade de dados que não condizem com a tabela vigente, acarretará em multas e penalizações.

8 de setembro de 2020 0 comentário

Transporte de Carga

Sinalização no transporte de cargas

escrito por samuelbasso

Um ponto que merece atenção, especialmente na gestão de frotas, é a Sinalização no transporte de cargas. Sendo assim, é de extrema importância buscas por estratégias que previnam os riscos nas estradas, tratando-se também de mercadorias perigosas, protegendo motoristas de riscos comuns.

Qual sua funcionalidade?

Nos produtos considerados de risco, é preciso pensar em um todo, oferecendo segurança aos profissionais e também às pessoas que trafegam nas estradas.

Na faixa de produtos perigosos, estão, produtos químicos, inflamáveis, substâncias tóxicas, petróleo, gás natural, entre outros.

Portanto, todas as transportadoras devem tomar providências, referente a Lei criada em 2017, resolução 5.232/2016. Que define mais de três mil mercadorias que oferecem riscos para a saúde e ambiente.

Assim, os veículos que transportam esse tipo de carga, com produtos perigosos, precisam lidar com exigências maiores, como a sinalização no transporte de cargas e fixação de adesivos indicando as classificações de cada material.

Sinalização de carga correta

Para deixar claro aos motoristas nas estradas, que o veículo transporta uma mercadoria considerada perigosa, é adicionado o Painel de Segurança, uma placa retangular, que irá identificar a carga, conforme sua periculosidade.

A placa precisa possuir um tamanho de trinta por quarenta centímetros, sua cor deve ser laranja, para ser visível aos que transitam nas vias. Além disso, deve conter também o número da ONU, (Organização das Nações Unidas), quatro dígitos que irão reconhecer a mercadoria transportada.

Rótulos de risco

Cada número apresentado na placa, de 0 a 9, são classificados com diferentes riscos e cabe à empresa identificá-los, seu formato é losango, suas nove classes de carga são:

Produtos explosivos, gases, líquidos inflamáveis, sólidos inflamáveis, substâncias oxidantes e peróxidos orgânicos, substancias tóxicas, substâncias radioativas, substâncias corrosivas e perigos diversos.

Embalagens também precisam de identificação, representada com símbolos de manuseio.

Conforme as obrigatoriedades, as identificações podem ser instaladas nas laterais expostas do veículo, ou no centro da traseira.

A sinalização do transporte de cargas, trás mais segurança aos profissionais que transportam e também aos demais que circulam nas estradas, diminuindo as chances de ocasionar acidentes ou danos maiores.

A resolução ANTT 5.848/19, válida desde 2019, mostra algumas obrigatoriedades para empresas que transportam esse tipo de carga.

A sinalização deve ser adicionada sempre que o produto transportado seja de risco. O veículo que irá transportar a carga, não pode oferecer riscos ao meio ambiente. É indispensável a utilização de equipamentos para o motorista em situações necessárias e é preciso que seja certificado a Organismos de Certificação de Produtos, creditados pelo INMETRO.

Seguindo as normas acima, a transportadora garante segurança aos colaboradores e também diminuem consideravelmente as chances de obter problemas

4 de agosto de 2020 0 comentário

Gestão Transporte de Carga

FROTA PRÓPRIA OU TERCEIRIZADA

escrito por samuelbasso

Ainda tem dúvidas na hora de escolher entre frota própria ou terceirizada para a sua transportadora? A Frota própria pode oferecer mais economia, segundo alguns atuantes da área, outras já acreditam que elas necessitam de um custo maior para mantê-la, antes de escolher, é necessário avaliar de perto.

Escolha entre frota própria ou terceirizada

Sendo assim, é muito importante considerar inúmeros fatores para encontrar a melhor indicação ao seu perfil, deve haver um planejamento, determinando objetivos, de forma a correr menos riscos, se for necessário agir rapidamente em situações mais elevadas.

Frota própria

Trabalhar com frota própria, requer mais investimentos permanentes, como compra de veículos, sendo eles financiados ou adquiridos por consórcio, gastos com manutenção, abastecimento, impostos e taxas dos veículos. Muitos empreendedores optam pela frota própria por uma necessidade de controle sobre o processo de entrega. Assim, todas as etapas podem ser acompanhadas internamente, desde a seleção dos motoristas até o planejamento das rotas.

Para manter uma frota própria o impacto financeiro é alto, considerando os gastos de longo prazo. É muito importante que todos os custos estejam incluídos em cada frete. Tais como combustível, seguro de veículos, multas, manutenções e reparos, folhas de pagamento, impostos e taxas.

Quando a quantidade de embarque de mercadorias possui uma demanda maior, admite-se que é mais vantajoso manter uma frota própria para realizar as entregas. Com isso, é possível mobilizar veículos e motoristas de acordo com a necessidade.

Com a frota própria é possível também, fortalecer sua marca e divulgar seu nome.

Frota terceirizada

Trabalhar com frota terceirizada significa não se preocupar com compra de veículos, manutenções, gastos com combustíveis entre outros fatores. Asim é importante encontrar parceiros que sejam prestativos e que cumpram todas normas acordadas, preocupando-se com o motorista, a qualidade e pontualidade das entregas.

Com a frota Terceirizada, as decisões do seu negócio se tornam mais limitadas, você passa a depender das decisões de outra empresa e não pode interferir. Isso pode causar atraso na entrega da carga, bem como outros problemas. É muito importante ter cautela e uma comunicação próxima com a empresa.

Como escolher a mais adequada para o seu negócio

Sendo assim, para definir sobre operar com frota própria ou terceirizada, você deve avaliar o que funcionará melhor para seu negócio, analisando suas demandas, os custos, a operação, a gestão e, principalmente, a necessidade do seu cliente.

9 de junho de 2020 0 comentário

Gestão

Como calcular o lucro da transportadora?

escrito por samuelbasso

Entender como calcular o lucro da transportadora é um dos primeiros passos para profissionalizar o negócio e focar em lucro ao invés do faturamento.

Não importa o setor ou área de atuação. Toda empresa tem a necessidade de aumentar os seus ganhos. Quando falamos em transportadoras isso não é diferente. Com todos os gastos envolvidos no dia a dia, é preciso encontrar soluções. E o primeiro passo para isso é entender como calcular o lucro da transportadora.

Apesar de ser uma tarefa simples, calcular o lucro da transportadora exige algumas mudanças na sua rotina. Mas com um pouco de dedicação e controle é possível calcular o lucro e começar a traçar estratégias para a ter folga de caixa.

Neste post você confere como calcular o lucro da transportadora.

Porque calcular o lucro da transportadora?

Independente do tamanho, quem trabalha com o transporte de cargas no Brasil sabe das dificuldades que enfrenta diariamente.

Além das dificuldades com a negociação do preço do frete, o valor do combustível, pedágios, impostos, alimentação, manutenção, acabam consumindo grande parte do que é recebido com uma viagem.

Para se manter competitivo – e até mesmo, expandir as operações – é preciso calcular o lucro da transportadora corretamente e conhecer os valores na ponta do lápis.

Dessa maneira, você tem a certeza que sua empresa não está tendo prejuízos e pode corrigir e cortar alguns gastos que estão corroendo o seu faturamento.

Como calcular o lucro da transportadora?

Primeiramente, para calcular o lucro da transportadora precisamos entender qual é o lucro bruto do seu negócio. Para isso, basta subtrair a receita total pelos custos da sua empresa. A fórmula é a seguinte:

Lucro Bruto da transportadora = Receita Total – Custos

Parece simples, não é mesmo? Porém, para fazer o cálculo do lucro bruto da transportadora é preciso que você mantenha o registro de todos os gastos que teve durante um período. E é nesta tarefa de anotar todas as despesas que a maioria das empresas acabam pecando.

Por mais que tenhamos uma ideia geral das despesas que tivemos durante o dia, se não anotamos todos os centavos e deixarmos isso registrado em algum lugar, seja em uma planilha de Excel, ou até mesmo em uma agenda para consultarmos mais tarde, este número ficará perdido. E, com certeza, sem os dados corretos, não temos como aumentar o lucro da transportadora.

Isso porque, o Lucro Bruto da transportadora é necessário para conhecermos outro dado essencial para melhorar o caixa da empresa. Estou falando da margem de lucro da sua transportadora.

O cálculo da margem de lucro da transportadora vai nos ajudar a compreender o quanto do faturamento pode ser reinvestido no próprio negócio, ou retirado pelo dono e sócios. Para isso, basta dividir o Lucro Bruto da transportadora pela Receita Total e multiplicar por 100. A fórmula é a seguinte:

Margem de Lucro da Transportadora = (Lucro Bruto da transportadora / Receita Total) x 100

Este cálculo vai apontar qual é o percentual que sobra para a sua empresa para que possa reinvestir no seu negócio.

Exemplo de como calcular o lucro de transportadora

Vamos deixar tudo mais claro. Vamos supor, por exemplo, que uma pequena transportadora teve uma receita total de R$ 30 mil em um mês. Porém, para realizar as viagens ela teve um custo de R$ 22 mil, já que teve gastos com pedágio, combustível, manutenção do caminhão, alimentação, entre outros.

Primeiramente, vamos fazer o cálculo do Lucro Bruto da transportadora.

Lucro Bruto da transportadora = R$ 30 mil – R$ 22 mil

Lucro Bruto da transportadora = R$ 8 mil

Este é o lucro bruto da transportadora. O valor total de quanto sobrou no final do mês. Agora, para termos uma ideia mais geral sobre a lucratividade desta transportadora, precisamos conhecer a margem de lucro dela. Para isso, vamos utilizar a fórmula que vimos anteriormente.

Margem de Lucro da transportadora= (R$ 8 mil / R$ 30 mil) X 100

Margem de Lucro da transportadora = 26%

Ou seja, 26% de todo o valor que entra, pode ser reinvestido, dividido entre os sócios, ou mantido para uma reserva de emergência.

E então? Compreendeu como calcular o lucro da transportadora? Ficou com alguma dúvida? Entre em contato conosco.

Sempre que falamos em lucro de uma transportadora, precisamos pensar em reduzir os custos. O Emita CT-e, um sistema simples e barato para emissão de Conhecimentos de Transporte contribui para reduzir as despesas da sua transportadora e aumentar os seus lucros.

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2 de junho de 2020 0 comentário

Gestão Transporte de Carga

Entenda as Siglas do Transporte Rodoviário de Cargas

escrito por samuelbasso

Quando trabalhamos com cargas nos deparamos com uma imensa variedade de siglas do transporte, porém muitas vezes não sabemos o real significado de cada uma delas.

Por conta disso, desenvolvemos um texto que demonstra de forma explicativa algumas das siglas mais usadas neste meio. Confira abaixo.

Principais siglas do transporte

ETC

Sigla para empresas de transporte rodoviário de carga, trata-se de corporações que prestam serviço de transporte de carga no território brasileiro por via terrestre.

TAC

Sigla para transportador autônomo de cargas que, por sua vez, identifica um indivíduo que oferece serviços de transporte rodoviário de cargas de forma autônoma, sem vincular-se a nenhuma ETC.

CTC

Sigla para cooperativa de transporte rodoviário de cargas, é uma instituição sem fins lucrativos que visa profissionalizar, organizar e auxiliar pequenos e médios transportadores.

SEFAZ

Sigla para secretaria de estado da fazendo, é um órgão que tem vínculo ao Ministério da Fazendo, que tem como responsabilidade o controle das receitas e despesas de cada estado e do Distrito Federal.

ANTT

Sigla para agência nacional de transporte terrestre, é uma autarquia federal brasileira, que tem como responsabilidade regularizar toda e qualquer atividade de prestação de serviço de transporte terrestre, ou de exploração da infraestrutura ferroviária e rodoviária federal.

SPED

Sigla para sistema público de escrituração digital, é uma ferramenta que cuida do armazenamento, autenticação e validação de escrituras contábeis e fiscais que são emitidos de forma eletrônica.

ADEME

Tem como objetivo auxiliar nos custos relacionados ao seguro de carga/operação. Normalmente calculada a partir de um percentual sobre o valor da mercadoria.

CFOP

É uma sequência numérica de 4 dígitos, ligado ao sistema tributário brasileiro. Acima de tudo, serve para identificar a natureza de circulação de produtos e a prestação de serviços em todo Brasil, para emissão de notas fiscais e declarações.

XML

É um formato de arquivo digital utilizado no envio de notas fiscais. Este tipo de arquivo pode ser visualizado através de softwares do gênero. Portanto, este tipo de arquivo tem validade jurídica devido a sua assinatura digital.

CT-e

É um documento eletrônico, que tem como objetivo principal documentar prestações de serviço de transporte de carga. Sendo assim, esse documento tem validação para todos os modais como aéreo, ferroviário, rodoviário, aquaviário e dutoviário.

CT-e OS

Similar ao CT-e o CT-e OS tem como objetivo registrar transportes de pessoas, valores e excessos de bagagem, também funciona de forma eletrônica, portanto ele é obrigatório.

DACTE

É a versão impressa do Conhecimento de Transporte Eletrônico (CT-e) e deve sempre acompanhar a mercadoria durante a viagem.

NF-e

Tem como objetivo documentar prestações de serviço ou circulação de mercadoria, documento exclusivo do meio digital, assim conhecida também, como Nota Fiscal Eletrônica.

DANFE

É uma versão simplificada da Nota Fiscal Eletrônica (NF-e), tem as principais informações inseridas, porém não a substitui, funciona como uma representação gráfica da NF-e.

MDF-e

Tem como objetivo simplificar a burocracia existente no transporte de cargas, proporcionando um único documento eletrônico, válido em todo território nacional. Sendo assim ele é exclusivamente de forma digital, ele vincula os documentos fiscais transportados na unidade da carga.

DAMDFE

Com o mesmo objetivo da DANFE, o DAMDFE tem seu MDF-e, e será o documento que acompanhará a carga, desta forma a Fiscalização de Mercadorias em Trânsito terá acesso ao MDF-e.

RPA

É utilizado quando uma empresa ou contratante estabelece vínculo com um profissional autônomo (não possui CNPJ), o documento tem a finalidade de formalizar o vínculo.

EDI

Electronic Data Interchange ou Troca Eletrônica de Dados, se resume em uma transmissão de dados entre diferentes sistemas. Por exemplo os dados de uma nota fiscal entre transportadores e embarcadores.

PEF

É a forma que uma empresa administradora de pagamentos eletrônicos habilitada pela ANTT pode pagar pelos serviços de um transportador anônimo.

CIOT

O objetivo do CIOT é regulamentar os pagamentos de frete de prestações de serviço de transportes rodoviários de cargas. Assim, este código é obtido pelo cadastro no sistema eletrônico da ANTT. Portanto a numeração de cada contrato é única e obrigatória.

Sendo assim, as siglas do transporte são de suma importância para o mundo dos negócios. Assim, é possível evitar erros tanto na comunicação como na geração de arquivos.

De antemão, com o conhecimento das siglas do transporte, é possível também, efetuar o levantamento dos documentos necessário para iniciar as emissões dos documentos fiscais, que listamos neste artigo.

12 de maio de 2020 0 comentário

Transporte de Carga

Transporte de cargas frágeis exigem cuidados maiores

escrito por samuelbasso

Garantir a segurança e integridade de qualquer tipo de mercadoria exige empenho e experiência do transportador e é garantia de satisfação do cliente. O transporte de cargas frágeis exige ainda mais da transportadora e de todos que fazem parte do processo.

O transporte de cargas frágeis, como vidro, porcelana, alimentos perecíveis, peças e produtos com acabamento fino, entre outros, deve ser realizado com muito cuidado. O risco de causar danos neste tipo de itens aumenta quando a empresa não toma cuidados adequados no transporte.

Alguns procedimentos equivocados no transporte pode ocasionar em danos no material. É importante que você invista em treinamento e tome algumas medidas para evitar o prejuízo. Em vista disso, preparamos este artigo com algumas dicas para que sua empresa não tenha problemas com o transporte de cargas frágeis. Confira:

1 – Armazenamento adequado

Os cuidados devem iniciar antes de carregar o caminhão, ainda no armazenamento do material. Em um primeiro momento, é preciso separar os produtos frágeis dos demais. Isso porque, geralmente, este tipo de produto exige condições diferenciadas e maiores cuidados na hora de movimentar.

Conhecer a característica de cada mercadoria e os cuidados necessários facilita nesta tarefa. Muitos produtos exigem cuidados especiais com o empilhamento e acondicionamento, além da ventilação adequada.

2 – Utilize embalagens corretas no transporte de cargas frágeis

Escolher embalagens mais rígidas e reforçadas podem te ajudar a manter os itens transportados intactos durante toda a jornada. Embora as caixas de papelão muitas vezes sejam mais baratas e fáceis de serem encontradas, muitas vezes elas podem não ser a melhor opção para o transporte de objetos que podem se quebrar.

O recomendado é que você utilize caixas e embalagens mais resistentes, como madeira, ou plástico rígido. Com isso, você aumenta a segurança da carga e ainda pode reutilizar as caixas.

3 – Proteção dos produtos

O ideal é que você transporte este tipo de produto separado, em embalagens individuais. Assim, você pode evitar com que ele se quebre ao longo do percurso. Por exemplo, você pode utilizar plástico bolha, folhas de isopor, ou utilizar almofadas de proteção para aumentar a proteção dos itens. Este tipo de material pode absorver impactos em caso da carga se deslocar durante o trajeto.

Em caso de transporte de produtos como alimentos perecíveis, cosméticos e medicamentos o cuidado também deve ser em relação às condições climáticas do local, o que pode comprometer a validade dos itens.

4 – Sinalização do transporte de cargas frágeis

Mesmo que todos os envolvidos tenham ciência da fragilidade dos produtos que você está transportando, é importante que você sinalize as embalagens com algum tipo de aviso sobre o conteúdo das embalagens. Por exemplo, você pode criar um carimbo, ou uma etiqueta especial.

Isso pode evitar acidentes na hora do manuseio dos produtos, como na hora da carga e descarga do caminhão. A sinalização ainda orienta quem for receber a encomenda sobre a fragilidade do conteúdo da embalagem.

5 – Acomodação da carga

Para otimizar o espaço o espaço na carrocerias caixas geralmente são empilhadas e acomodadas junto às outras. Porém, é preciso tomar cuidados na hora de acomodar a carga no caminhão. Colocar as embalagens mais pesadas por baixo e as mais leves em cima evitam amassados.

Prender bem as caixas também pode evitar problemas com a mercadoria. Isso porque buracos, solavancos e curvas ao longo do trajeto podem fazer com que a mercadoria se desloque dentro da carroceria. Este tipo de situação pode danificar os materiais.

Evitar danos aos produtos quando você transporta cargas frágeis é importante para que sua empresa não tenha prejuízos e para manter o seu cliente satisfeito. Te ajudei com as dicas que separamos? Que tal receber mais materiais como este direto no seu e-mail? Assine nossa newsletter e receba conteúdos que podem te ajudar.

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16 de outubro de 2018 0 comentário

Gestão

CTe OS: Você sabe o que é e para que serve?

escrito por samuelbasso

Você sabe o que é o Conhecimento de Transporte Eletrônico para Outros Serviços (CTe OS)? Em meio a tantas siglas, o empresário pode ficar perdido sobre que documentos deve ou não emitir . Por isso, preparamos um artigo para você entender de vez o que é e para que serve o CTe OS.

Em vigor desde outubro de 2017, o CTe OS afeta diretamente empresas de turismo, transporte de pessoas e de valores. O documento foi instituído em 2016, através de um Ajuste Sinief e substitui a Nota Fiscal de Serviços de Transporte.

O Conhecimento de Transporte Eletrônico para Outros Serviços foi criado para englobar empresas que não estavam dentro da obrigatoriedade de emissão da CTe (Conhecimento de Transporte Eletrônico), que faz parte do projeto Sped. O documento proporciona maior controle à fiscalização. Além disso, otimiza a qualidade das informações e possibilitando a validação dos dados no momento da autorização do documento.

Quem deve emitir a CTe OS

As empresas que prestam transporte de pessoas, de valores, de excesso de bagagem ou no transporte ferroviário de cargas devem emitir o CTe OS, de acordo com a legislação. Confira abaixo quais situações são obrigatórias:

Transporte de pessoas – Engloba todas as empresas (agências de turismo ou transportador) que prestam serviço de transporte de passageiros, seja intermunicipal, interestadual ou internacional, com veículo próprio ou fretado. A medida também afeta empresas de transporte de passageiros com horário fixo.

Transporte de valores – Empresas que presta serviços de carregamento de dinheiro para qualquer localidade.

Excesso de bagagem – Deve ser emitido pelas empresas de transporte de passageiros, para englobar os documentos de excesso de bagagem emitidos durante o mês.

Transporte ferroviário de cargas – Engloba qualquer empresa que presta serviço de transporte ferroviário para qualquer localidade.

Penalidades para quem não emitir a CTe OS

Como o documento é diferente da CTe, o contribuinte que trabalha com este tipo de atividade, deve realizar o credenciamento junto ao Sefaz para emitir a CTe OS. Aqueles que não estiverem dentro das normas correm o risco de terem o veículo apreendido e está sujeita a multas.

Quais os requisitos para a emissão

Primeiramente, para emitir o Conhecimento de Transporte Eletrônico para Outros Serviços (CTe OS), modelo 67, é preciso que a empresa se credencia junto à Secretaria da Fazenda (SEFAZ) de seu Estado. Para que todos os passos sejam feitos corretamente, você deve buscar o acompanhamento de seu contador.

A empresa precisa estar com a situação regularizada junto à Receita Federal, bem como com a Secretaria da Fazenda. Além disso, deve ser contribuinte de ICMS e possuir classificação Nacional de Atividades Econômicas (CNAE) referente à transporte.

O documento você também deve ter a TAF (Termo de Autorização de Fretamento), ou o número de Registro Estadual, portanto sempre verifique com o contador qual o número necessário para a sua empresa.

Como emitir a CTe OS

Após seguir os pré-requisitos acima, sua empresa está pronta para a emissão do documento. Assim que estiver com a documentação em dia, a empresa precisa de um programa para emissão. Lembre-se de escolher um bom sistema que possibilite a emissão da CTe Os para evitar dores de cabeça.

Espero ter ajudado a tirar as suas dúvidas quanto a CTe OS. Quer saber mais sobre CT-e, CT-e OS e MDF-e? Baixe o nosso eBook gratuito: CT-e – O Guia Completo para emissão.

19 de setembro de 2018 0 comentário

Gestão

Como imprimir o DACTE e para que ele serve?

escrito por samuelbasso

Se adequar as normas e oferecer os serviços de maneira correta é obrigação de todas as empresas, por isso, é necessário compreender suas funcionalidades e a correta utilização. Para quem atua na área de transporte, um dos principais documentos é o Documento Auxiliar do Conhecimento de Transporte Eletrônico, portanto, é muito importante entender suas finalidades, como imprimir o DACTE e como ele integra ao CT-e.

Continue lendo o nosso texto e fique por dentro de seus processos e objetivos!

O que é o DACTE?

Ele é a representação física do CT-e – Conhecimento de Transporte Eletrônico. Ou seja, o DACTe é a forma impressa do CT-e, contendo todas as informações contidas no documento eletrônico.

Para que sirva de documento complementar do CT-e, ao imprimir o DACTE você terá a identificação e confirmação do conhecimento emitido, contendo a chave de acesso de 44 posições para consulta de sua autenticidade.

Como imprimir o DACTE?

O documento deve ser impresso pelo emitente do Conhecimento de Transporte Eletrônico antes do início da prestação do serviço. Isso porque durante todo transporte de carga precisa estar acompanhada do DACTE correspondente.

Características:

Deverá imprimir o DACTE em papel comum, exceto papel jornal;
Formato mínimo A5 (210 x 148mm) e máximo A4 (210 x 297);
Pode ser utilizada folhas soltas, papel de segurança, formulário contínuo, ser pré-impresso e possuir títulos e informações dos campos grafadas, desde que bem legíveis;
Deverá conter o número de identificação do CT-e, contendo 44 posições.

IMPORTANTE: para não ocorrer divergência entre o DACTE e o CT-e, é aconselhável utilizar o mesmo sistema na operação, pois não pode ocorrer essa falha de dados de maneira alguma.

Invista no melhor sistema para imprimir o DACTE

O EmitaCT-e facilita a vida da sua empresa. O sistema possibilita a emissão do documento, armazenando as versões online. Acesse de qualquer dispositivo e tenha acesso a relatórios precisos de emissões.

Lembre-se que o transportador deve manter em arquivo digital os CT-e pelo prazo estabelecido na legislação tributária para o armazenamento de documentos fiscais, devendo ser apresentado quando solicitado.

Compreendeu a importância de imprimir o DACTE e como o EmitaCT-e facilita o armazenamento do CT-e?

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12 de setembro de 2018 1 comentário

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